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Escrevinhador barato, compositor, leitor voraz, cozinheiro, músico e bancário nas horas vagas

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Tempo, tempo, tempo, tempo

Estou hoje com fixação na idéia do tempo;
O tempo de partir,
O tempo de chorar,
O tempo de uma conversa
E as conversas sobre o tempo.
O tempo como era,
Do verbo "foi",
Ou como está, não sei ainda...
Hoje reina Kali (é o que parece)
Ou será que é a da delicadeza (como espero)
Yuga, Age, Temp, Tiempo, Time, Tempus

 - The time is the same ina a relative way, but you're older

É exatmente isto,
Tengo miedo de vivir y no saber amar,
Mirar el tiempo,
As rugas,
As horas,
Querendo ser Niemeyer, sabendo, contudo,
Que estou mais para Virginia Woolf.

É tudo recorrente,
Bumerangue nas mãos de crianças.

Razões? Quais?

A falta dele é cancerígena,
A má utilização também.
Não ter tempo mata os amores,
Por disciplina, deixamo-los morrerem.
Por ausência não se vê o seu desenrolar e se é negligente.

 - Há quanto tempo, hein?

Por que falamos isso?
Os endereços são os mesmos,
Não mudamos os números dos telefones
E,
Mesmo assim,

Quando foi a última vez que disse "eu te amo"?
Quando visitou aquele amigo distante?
Quando parou a correria do cotidiano para reparar nos transeuntes?

Eu, daqui, sigo a buscar um tempo para mim,
Lembrando Aldir e Cristóvão
E bebendo um pouquinho pra ter argumento.

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